Ameaça de greve na PSA de Mangualde

Trabalhadores/as não aceitam proposta de prémio anual de 125 euros brutos.

PSA Mangualde
Os funcionários da PSA de Mangualde ameaçaram na quinta-feira (xoves) com uma paralisação completa da fábrica "depois de a direção ter demonstrado que pretendia que os trabalhadores vendessem os seus direitos à troca de um prémio de 125 euros brutos".   "Está em cima da mesa uma paralisação completa da empresa". Já esteve apontada, mas a pedido da empresa foi suspensa para retomar negociações.

 No entanto, hoje sentimo-nos traídos por esta direção que não soube negociar e tentou criar um embuste em torno de algo que é importantíssimo como a negociação", avançou Jorge Abreu, da Comissão de Trabalhadores da PSA de Mangualde da Peugeot Citroen.

 Aos jornalistas, Jorge Abreu referiu que a direção da PSA de Mangualde "andou a negociar ao faz do conta", acabando por apresentar "uma proposta que acabava por ser um embrulho com um bom laçarote, mas que no meio tinha uma maçã envenenada".   "Em suma, a empresa pretendia que os trabalhadores vendessem os seus direitos à troca de um prémio de 125 euros brutos e isso é inaceitável. Levámos essa proposta da empresa a plenário de trabalhadores e, em votação secreta, foi chumbada por larga maioria", revelou.  

 O representante dos trabalhadores informou ainda que ao longo da manhã da quinta-feira (xoves) a direção da empresa esteve "a chamar cada trabalhador individualmente para os obrigar a aceitar estas condições de congelamento de salários até 2020".   "Com isto vamos ter um aumento de precariedade nesta empresa, com o alargamento do horário de trabalho sempre que a empresa necessite, quando nós em Mangualde já temos uma realidade muito complicada com a bolsa de horas miserável", sustentou. 
PSA Mangualde

  No seu entender, a direção da PSA de Mangualde está a adotar uma postura do "quero, posso e mando". No entanto, recorda que o presidente do grupo PSA, a que pertence a unidade de Mangualde, "assumiu um compromisso com os trabalhadores de Mangualde".   "O senhor Carlos Tavares disse claramente que quando o grupo desse sinais de retoma que haveria divisão desse esforço e essa recompensa seria visível para os trabalhadores de todos os centros, incluindo de Mangualde"

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- kirol

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